terça-feira, 20 de setembro de 2011

Até os 60

A espécie humana, seja o homem ou seja a mulher, não foi evolutivamente projetada para viver mais do que cinquenta ou sessenta anos. A partir de meados da quinta década de vida, o declínio da produção hormonal torna-se mais acentuado, a sagacidade física e mental tende a ser reduzida naturalmente então passa-se a fase reprodutiva. Isso mesmo: a definição de vida inclui termos como nascer, crescer, desenvolver reproduzir. A "missão" de cada indivíduo no planeta é perpetuar a sua espécie. Já viu algum animal viver só por viver?

Digo que é essa a sequência natural dos acontecimentos porque, às vezes, é difícil de perceber que o processo de envelhecimento humano tem passado por manipulações artificiais devido à busca por idades cada vez mais avançadas. Os principais alvos dessas transformações são os hábitos alimentares, a recorrência desenfreada a fármacos e cirurgias e uma série de abdicações absurdas.

É consenso que cada uma dessas medidas (dietas, cirurgias, drogas, não usar isso, não usar aquilo, etc.) deve ser bem avaliada e respeitar certos limites, tanto que o exagero de cada um deles acarreta efeitos inversos, podendo ser prejudiciais à saúde.

A tendência NATURAL da dieta humana é provocar acúmulo de gordura, uma vez que a carne vermelha e os carboidratos colaboram com o armazenamento energético no corpo. Principalmente porque está associada ao estilo de vida sedentário (não mais nômade como outrora) que o homem e a mulher modernos adotam, pelo fato de não ser mais necessário esforços físicos para se adquirir comida.

Não me submeterei ao estresse e à falta de tempo que o estilo de vida da sociedade atual nos impõe. Tampouco, para isso, me isolarei do mundo e abdicarei dos avanços e tecnologias. Pelo contrário, contra o estresse e a falta de tempo, optarei pelo prazer e bem estar proporcionados pelas atividades físicas e pelos "excessos sociais". Valorizo o ócio e o prazer, por isso não me sufocarei de trabalho, logo, não terei recursos para muitos remédios e cirurgias que, porventura, seriam necessárias para combater os efeitos do envelhecimento.

Dito isto, lhes adiantarei o que acontecerá. Procriarei aos 30 anos. Pretendo educar meu/minha descendente. Não devo passar dos 60. Estarei satisfeito.

Fim



[P.S.: não recomendo.]
__________________



terça-feira, 9 de agosto de 2011

Atividade de um curso

Faz parte de uma atividade de um curso de EAD, postar um vídeo no meu blog.
Aqui está.
Idiotas aqueles que bancam o valentão.

domingo, 7 de agosto de 2011

Texto para reativar o blog, a pedidos..

Criei este blog ao final de 2008 e pouco utilizei o mesmo. Logo no início de 2009, comecei a fazer minha monografia de graduação, e me ocupei com algumas outras tarefas, então o fato de eu não ter internet, acabou me desanimando a prosseguir com ele. Depois que terminei a graduação já tive outras ocupações e eu não o reativei. Agora (agosto de 2011) que eu terminei a mono de pós-graduação e estou com internet. tentarei reativá-lo, impulsionado por alguns estímulos externos.. hehe
Ai vai um texo que não é meu.

Eu não lembro em que link eu clickei para chegar a uma página de blog inteligente, com título de "OpenSante".
Mas eu acessei essa página e não li o texto. Fechei abas, abri abas no navegador e deixei esta aba ainda aberta, mas sem lê-la.
No momento que me preparava para desligar o computador, fui fechando os programas, as abas e etc., e me deparei com a aba aberta. Decidi ler, com uma esperança de última lição do dia, antes de dormir.
Tratava-se de uma pequena história de moral com ensinamentos budistas.Abaixo você terá a oportunidade de ler o texto. E ao final, poderá encontrar o link do blog de onde ele foi extraído.

"A lição budista

Um monge muito sábio estava visitando um vilarejo com seus discípulos. Na praça principal ele teve a oportunidade de falar publicamente. Todos ouviam o sábio atentamente até que um homem começou a agredi-lo verbalmente, atingindo sua honra pessoal, xingando-o com palavras desagradáveis e duras. O sábio nada disse e os discípulos ficaram inquietos.
O ofensor continuou, desta vez com mais veemência, ofendendo não só a honra do monge, mas a de todos os seus discípulos também. Por isso mesmo, uma resposta parecia mais necessária. Mas o monge não disse nada.
Numa estocada final, o homem ofendeu todos os antepassados do sábio, a coisa mais desonrosa e agressiva que alguém pode proferir. Mas o monge não respondeu absolutamente nada. Apenas caminhou para longe, seguido por seus discípulos intrigados.
Já afastados da praça, os discípulos resolveram indagá-lo.
- Mestre, nós acompanhamos toda a injustiça que o senhor sofreu e não entendemos por que o senhor, tão sábio não respondeu nada ao seu ofensor.
- Isso mesmo, mestre - disse outro discípulo - ele ofendeu todos os seus antepassados e o senhor nada respondeu! Por que, mestre? Será que podemos ao menos tirar um ensinamento desse momento tão ruim?
E o mestre respondeu:
- Se eu oferecer a você um presente ruim, um rato morto e infestado de peste, você o aceita?
- Claro que não, mestre! - responderam todos em uníssono
- Então, se um homem me oferece o mal, seja materialmente ou com palavras e eu não o aceito, quem vai embora com ele?
E assim, o mestre e seus discípulos seguiram seu caminho."

Rosana Hermann



link do blog: http://opensanti.blogspot.com/2011/08/licao-budista.html